segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

+ NÚMEROs DE INTOLERANTES A GLÚTEN







    Hoje, são 2 milhões de brasileiros, segundo a Fenacelbra, federação do setor. Nessas pessoas, o glúten provoca efeitos que vão de dores abdominais a manchas na pele (veja quadro abaixo).
Para eles (e também para dietas da moda, indicadas por nutricionistas que alegam que o consumo faz mal mesmo entre quem não tem alergia), a oferta de alimentos sem a proteína tem crescido.
A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais não possui números oficiais. "Mas é nítido que mercados têm aberto espaço para produtos sem glúten, com gôndolas exclusivas e a chegada de indústrias", diz Carlos Eduardo Gouvêa, presidente da Abiad.
Entre as novidades está a italiana Schär, maior produtora de alimentos para celíacos da Europa, que chegou ao país no fim do ano passado.
A feira Glúten Free, em julho, reuniu 1.300 visitantes e 38 marcas -a primeira edição, em 2010, teve oito expositores.
Restaurantes também aderiram à onda. A rede de pizzarias Sala Vip, por exemplo, criou em abril uma massa com farinhas de mandioca e de arroz no lugar da de trigo.
Outro restaurante do grupo, o Nico Pasta & Basta, na zona sul de SP, iniciou na semana passada um festival de massas sem glúten, que vai até o próximo dia 31.
A indústria e os restaurantes têm provado que sem glúten não é igual a sem sabor.
 

Agora boa notícia! Boa notícia para quem aboliu (ou precisa abolir) o glúten do cardápio: bares e restaurantes que se adequarem às normas de preparo de alimentos sem a proteína serão identificados com um selo.
O certificado será emitido pela Fenacelbra (Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil), que vai lançar o programa na primeira quinzena do mês que vem.
Um problema comum nesses estabelecimentos é a chamada contaminação cruzada. "O chef até compra ingredientes sem glúten, mas no preparo usa utensílios que contêm resquícios de algo com a proteína, o que faz mal aos intolerantes", diz a nutricionista Lucélia Costa, presidente da Fenacelbra.
A entrega do selo será feita da seguinte forma: estabelecimentos interessados devem procurar a entidade, que vai enviar agentes para ensinar boas práticas de armazenamento de ingredientes, uso de maquinário e preparo.
Com certificados em mãos, os restaurantes farão parte de um guia a ser feito pela federação.









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